quarta-feira, 17 de agosto de 2011

cadê a segurança????

 

Polícia apreende 40 bombas em morro de Paquetá, que já tem favelas controladas por facções rivais

Publicada em 30/09/2008 às 23h30m
O Globo

Policiais do 17º BPM e RP Monte fazem operação no Morro Pendura Saia na Ilha de Paquetá e apreendem 40 bombas artesanais. Foto - Ana Branco RIO - Antes considerada um lugar tranqüilo, a Ilha de Paquetá, na Baía de Guanabara, voltou às páginas policiais quatro dias depois do assalto a uma pensionista, na madrugada da última sexta-feira. Policiais civis e militares apreenderam nesta terça, durante uma operação na ilha para descobrir os envolvidos no roubo, 40 bombas de fabricação artesanal no Morro do Pendura a Saia. Ninguém foi preso, mas os moradores ficaram com a sensação de que a violência finalmente desembarcou no seu pequeno pedaço de terra cercado de água por todos os lados.
De acordo com PMs que patrulham a região, as duas principais favelas da ilha, a Pendura a Saia e a PAC, são controladas por traficantes de facções rivais. A primeira seria ligada ao grupo do Jacarezinho e a segunda, à quadrilha do Morro do São Carlos, no Estácio. O comandante do 17º BPM, coronel Célio Pedrosa, entretanto, garante que o crime organizado ainda não se instalou em Paquetá, apesar de reconhecer a existência de "esticas" - pontos avançados de venda de drogas.

 

A Ilha de Paquetá grita por socorro

Publicada em 01/10/2008 às 15h24m
Artigo do leitor Roberto Lisboa Waichenberg

Vímos com tristeza, estampada nos jornais, a notícia de que polícia apreendeu 40 bombas em morro de Paquetá, que já tem favelas controladas por facções rivais e assim, cabe explicações de como apareceram estes problemas.
Com a destruição das matas e o surgimento destas favelas, aumentou consideravelmente o calor na Ilha, secando os poços artesianos que ajudavam no equilíbrio do uso de água potável, hoje já resolvida pela CEDAE com o ramal de Laranjal.
Mas a Ilha, apesar de não perder os seus encantos naturais, é o retrato do abandono, pois não tendo um coeficiente eleitoral que seja justificável, por via de conseqüência, não tem também nenhum interesse para os políticos. A violência começa a tomar lugar na comunidade indefesa e carente.
A Ilha de Paquetá, antes o berço das serestas, refúgio turístico freqüentados pelos veranistas, pois não havia ainda a Ponte Rio-Niterói e assim, davam movimento ao comércio e às atividades sociais e artísticas da época, mas que com as mudanças no curriculum colegial acabaram com os meses das férias escolares programadas, foi também um dos fatores, que somados à poluição do mar à a destruição das capas de matas dos morros, os problemas de deficiência nos transportes que continuam até hoje sem solução, e com o dito surgimento das favelas, motivaram a fuga dos veranistas em busca de lugares com mais conforto e segurança, causando grandes prejuízos no comércio da nossa Ilha de Paquetá.
Muito se tem falado e solicitado em ajuda de nossas autoridades, para o abandono a que foi relegada a nossa Ilha de Paquetá, outrora a "Pérola da Guanabara", mas hoje com três favelas, responsáveis pelo desmatamento constantes da capa de mata que cobria os morros, e da fuga para as ruas dos animais pela perda de seu habitat, isto tudo, levando-se em conta que toda a Ilha, tem somente oito km2. Com as praias totalmente contaminadas pelo lixo e pelo esgoto que são despejados no fundo da Baía, pelos rios Guaxindiba, Surui, Estrela, Faria Timbó e outros, além do assoreamento que provocam, causando sérios problemas para a navegação de passeio/turismo e a de passageiros.
A Ilha de Paquetá grita por socorro e ajuda, mas os políticos nossos são surdos e desinteressados.

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